APOLIPOPROTEÍNA A-1
O estresse oxidativo corresponde a um estado de desequilíbrio entre substâncias oxidantes e antioxidantes nas células e tecidos, levando a danos produzidos pela peroxidação de proteínas, lipídeos e DNA, logo a possibilidade de alguns medicamentos atuarem no combate à desintoxicação de radicais livres, protegendo dessa maneira as moléculas críticas dos efeitos destrutivos do stress oxidativo, principalmente em condições decorrentes das lesões devidas a processos isquêmicos, radiações ionizantes, toxicidade causada por fármacos, dentre outros. Indicação: Auxílio à abordagem diagnóstica e terapêutica de situações que envolvem stress oxidativo. Interpretação clínica: A atividade antioxidante total está reduzida em pacientes portadores de doenças hepáticas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e em pacientes com histórico de tabagismo. Crianças prematuras apresentam níveis baixos de atividade antioxidante total, tornando-as mais suscetíveis a ação dos radicais livres e sujeitas a complicações como retinopatias, displasia bronco pulmonar, hemorragia intraventricular e enterocolite necrotizante. Assim, pode ser benéfica a monitoração do estado antioxidante total em prematuros, para diminuir o uso de terapia com oxigênio, que gera radicais livres.