CLORO URINÁRIO

Em geral, a excreção urinária de cloro se aproxima da ingesta. Observam-se níveis fisiologicamente aumentados na diurese pós-menstrual e diminuídos na retenção hídrica pré-menstrual. O cloro urinário é baixo (<10mEq/dia) nas alcaloses metabólicas responsivas à administração de cloro, como as doenças por perda no tubo gastrointestinal (vômitos e diarréia); e elevado (>10mEq/dia) nas alcaloses metabólicas não responsivas à reposição de cloro. Esta última condição é encontrada na síndrome de Bartter, no hiperaldosteronismo primário e no uso de mineralocorticóide exógeno. Indicação: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Interpretação clínica: Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

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