DETECÇÃO DE ENTEROVÍRUS

Os enterovirus estão associados a diversas síndromes, sendo um dos principais vírus associados a meningite e meningoencefalite), miocardite, paralisia flácida ou espástica. A detecção do vírus no espécime clínico investigado sugere fortemente sua associação etiológica, associada à manifestação clínica. A detecção do RNA viral no espécime clínico indica a presença de enterovirus. O método não permite a diferenciação dos enterovírus e não detecta o Echovirus tipo 22. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. No caso de detecção em liquor (meningite, eventualmente meningoencefalite) a discussão com o médico assistente é fundamental para a obtenção de dados epidemiológicos relevantes. Indicação: Diagnósico etiológico de meningite asseptica, encefalite, meningoencefalite crônica, sindrome de Guillen Barrè, miocardite. Interpretação clínica: PCR positiva indica que o paciente está infectado por enterovirus e que este é o agente etiológico, mas deve ser correlacionado com a clínica. O exame não permite a identificação específica e este protocolo não é capaz de identificar o Echovirus tipo 22. O resultado negativo não exclui a possibilidade de infecção por enterovírus.

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