DETECÇÃO DE EPSTEIN BARR

Além da mononucleose o EB virus está associado a alguns tipos de carcinoma nasofaringeal, ao linfoma de Burkitt e a doença linfoproliferativa em transplantados e imunossuprimidos. É um dos métodos mais sensíveis e específicos para a detecção do EBV, mas os resultados devem ser analizados em conjunto com os dados clínicos e com o tipo de amostra utilizada. Períodos variáveis de tempo podem ser definidos para a detecção do genoma viral principalmente em doenças pós-transplantes, como é o caso da doença linfoproliferativa com desenvolvimento de tumores. Pacientes soropositivos para HIV que apresentam linfoadenopatias também são indicados para uma investigação molecular do genoma viral em materiais biológicos, como soro, plasma ou no sangue total coletados em EDTA. A detecção no liquor, associada a informações clínicas relevantes, mostra-se como um resultado complementar significativo para a presença de linfomas. A pesquisa do DNA viral em diferentes tecidos, associados ou não a tumores malignos, está indicada nos processos de linfomas e carcinomas gástricos e nasofaríngeos. Indicação: Infecção aguda em indivíduos soronegativos, com sintomatologia sugestiva - o ideal é realizar a PCR no plasma. Para diagnóstico de carcinoma nasofaringeal - recomenda-se realizar em amostra de biopsia. Interpretação clínica: A detecção do vírus no plasma sugere replicação ativa do vírus e portanto confirma a infecção. Pode-se encontrar EBV DNA nos linfócitos de indivíduos normais por isto o resultado positivo quando a PCR é utilizada neste material pode não significar infecção aguda. A não detecção do agente não exclui o diagnóstico pois dependendo da patologia ele pode estar presente em baixa qantidade.

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