DETECÇÃO DE HIV
A detecção do ácido nucléico do HIV é especialmente indicada para a confirmação precoce do diagnóstico de infecção pelo HIV em recém-nascidos de mães infectadas é após episódios de possíveis contaminações pelo HIV visando detectar o mais precocemente possível a presença do vírus. Possui utilização também na resolução de resultados sorológicos indeterminados. Indicações: Em determinadas populações tais como crianças em idade até 15 meses, nas quais a permanência de anticorpos maternos pode determinar resultados falso-positivos por técnicas imunoenzimáticas, Western Blot e quimioluminescência.; em casos de infecção recente, em períodos inferiores a dois ou três meses, nos quais não houve ainda a soroconversão; em casos que apresentem resultados indeterminados ou duvidosos e reatividades falso-positivas observadas em pacientes com hepatite alcoólica, anormalidades imunológicas ou neoplasmas, mulheres multíparas e indivíduos politransfundidos, que desenvolvem anticorpos contra antígenos HLA classe II, presentes em linhagens de células em que há a replicação do HIV. Interpretação clínica: Esta amplificação é particularmente importante considerando-se que, na maioria dos pacientes, apenas um pequeno percentual de células suscetíveis é infectado. Além disto, o método independe da resposta imune do hospedeiro, indicando a presença do vírus antes do período de soroconversão. Análises com painéis-controle, utilizando-se reagentes padrões, demonstraram que a PCR apresenta 100% de especificidade, com sensibilidade da ordem de dez cópias de cDNA.