Doença de Alzheimer (PSEN1, PSEN2) - screening
Gene: PSEN1/PSEN2 Mutações: Presenilina 1: rs165932 Presenilina 2: rs1295643, rs1295644, rs1046240 O mal de Alzheimer (EA) é caracterizado por uma demência que normalmente começa com insuficiência sutil e mal reconhecida da memória e, lentamente, vai ficando mais grave e, finalmente, incapacitante. A maioria dos casos são formas esporádicas, isto é, aparecem sem que haja uma relação direta com alguma anomalia genética. Nestes casos, conhece-se melhor determinados fatores de risco que desempenham um papel importante em sua aparição, principalmente ApoE e A2M. O mais relevante é APOE. Foram descritas associações significativas entre a doença e os genes MAPT, CLU, PICALM e CR1. A associação do alelo APOE e4 com o mal de Alzheimer é significativa, concretamente com o genótipo e4/e4, porém, o genotipado da ApoE não é totalmente específico nem sensível. Enquanto o papel do genótipo APOE pode ter um papel auxiliar no diagnóstico da EA em indivíduos sintomáticos, parece que tem um papel pouco significativo em nível preditivo em indivíduos assintomáticos. Como o EA é geneticamente heterogêneo, o assessoramento genético das pessoas com a doença e seus familiares devem ser adaptados à informação disponível para essa família. Aproximadamente 25% de todos os casos são familiares, aproximadamente 95% é de aparição tardia (idade > 60 a 65 anos) e 5% é de aparição precoce (idade<65 anos). O Alzheimer familiar de aparição precoce apresenta causas genéticas reconhecidas como mutações nos genes APP, PSEN1, PSEN2. Nesses casos, a herança ocorre geralmente de modo autossômico dominante. - Mutações no gene APP são associadas ao tipo 1 (AD1) e explicam aproximadamente 10-15% dos casos familiares de aparição precoce. - Mutações em PSEN1 são associadas ao Alzheimer tipo 3 (AD3), que explica entre 30-70% dos casos familiares de aparição precoce. - As mutações em PSEN2 são associadas ao Alzheimer tipo 4 (AD4), que explica quase 5% dos casos familiares de aparição precoce.