OSMOLARIDADE - soro
A osmolalidade sérica é mantida através da ação do hormônio antidiurético no rim. Sua dosagem serve como avaliação da desidratação, do balanço ácidobásico, da função do hormônio antidiurético (ADH), de doença hepática e do coma hiperosmolar. Osmolalidade sérica elevada com sódio normal sugere possível hiperglicemia, uremia ou alcoolismo. Normalmente, sua relação com o sódio é de 0,43 a 0,50. O decréscimo nessa relação é observado na uremia e em outros estados associados ao aumento de substâncias osmoticamente ativas. Indicações: Avaliação da desidratação, balanço hidrossalino, balanço ácidobásico função do ADH, estados hiperosmolares, intoxicação exógena por água. Interpretação clínica: Osmolalidade plasmática elevada pode resultar de desidratação, hiperglicemia, hipernatremia, azotemia, ingestão de etanol, metanol e polietilenoglicol e terapia com manitol. Osmolalidade plasmática baixa pode ser devido a intoxicação hídrica, síndrome de secreção inapropriada do hormônio anti diurético (SIADH) no carcinoma de pulmão, diabetes insipidus, entre outros.