Rotavírus (RV) RNA
O rotavírus humano é a principal causa de diarréia em crianças. A infecção pelo rotavírus do grupo A ocorre em todo o mundo, sendo transmitida por via fecal-oral, com período de incubação de 1 a 2 dias. Manifesta-se com vômitos, diarréia, febre e dor abdominal abrupta. A detecção rápida do rotavírus nas fezes permite o diagnóstico diferencial com outras gastroenterites agudas, evitando o uso desnecessário de antibióticos. Sem preparo examesROTAVÍRUS - Pesquisa Os rotavírus são a principal causa mundial de gastroenterites com desidratação em crianças. O diagnóstico precoce através da detecção do rotavírus nas fezes evita o uso desnecessário de antibióticos e orienta medidas epidemiológicas. Os rotavírus podem também causar infecção em adultos. A doença é geralmente moderada, com casos também ocorrendo entre viajantes, de forma epidêmica, após contato com a água. O diagnóstico da infecção por rotavirus é realizado através da detecção do antígeno viral nas fezes. Pacientes podem excretar o vírus nas fezes por até 4 a 10 dias após o início do quadro. Indicação: Diarréia, náuseas e vômitos, particularmente em lactentes e crianças até 2 anos, esporadicamente em crianças maiores e adultos. Gastroenterites agudas não bacterianas. Interpretação clínica: O exame apresenta 100% de especificidade. A sensibilidade é menor uma vez que é realizado em amostras isoladas (limite de sensibilidade = 10 milhões de virions/g de fezes). A positividade é maior nos primeiros 3 a 5 dias e, para aumenta-la, o exame deve ser realizado em mais de 1 amostra. Sem preparo exames
Rotavirus anticorpos IgG O rotavírus possui um capsídeo com duas camadas protéicas capazes de induzir o desenvolvimento de anticorpos. A identificação destes marcadores imunológicas visa indicar quando o individuo está protegido contra o rotavírus. Estudos mostram que as crianças desenvolvem imunidade natural contra o rotavírus após infecções precoces e repetidas ou provocada por vacinação. Indicação: Monitoração da eficácia de proteção contra qualquer infecção e diarréia por rotavírus. Interpretação clínica: Negativo: IgM e IgM inferior a 1,0. Jejum não necessário exames
Rotavirus anticorpos IgM O rotavírus possui um capsídeo com duas camadas protéicas capazes de induzir o desenvolvimento de anticorpos. A identificação destes marcadores imunológicas visa indicar quando o individuo está protegido contra o rotavírus. Estudos mostram que as crianças desenvolvem imunidade natural contra o rotavírus após infecções precoces e repetidas ou provocada por vacinação. Indicação: Monitoração da eficácia de proteção contra qualquer infecção e diarréia por rotavírus. Interpretação clínica: Negativo: IgM e IgM inferior a 1,0. Jejum não necessário exames
RUBEOLA AVIDEZ - Anticorpos IgG A medida da avidez baseia-se no grau de maturação dos anticorpos IgG no decurso da resposta humoral. Quanto mais avançado o grau de maturação tanto mais elevada é a proporção de anticorpos altamente ávidos. Avidez baixa da IgG é indicativa de infecção primária ao passo que avidez elevada é sugestiva de infecção pregressa. Indicações: Diferenciação diagnóstica de infecção recente e passada por rubéola. Interpretação clínica: O teste de avidez de anticorpos permite estimar o periodo aproximado em que ocorreu a primo-infecção. Percentagem de avidez inferior a 30% sugere que a infeção é aguda e tenha ocorrido há menos de dois meses. Na reinfecção e reativação o teste não se aplica, pois os anticorpos IgG podem apresentar diferentes afinidades. Percentagens maiores que 30% não permitem identificar o provável período em que a infecção ocorreu. Jejum não necessário exames
RUBÉOLA - Anticorpos IgG A sorologia contra o vírus da rubéola é utilizada para a confirmação de infecção aguda e de imunidade após soroconversão. Indicações: Diagnóstico de rubéola congênita, pós-natal, determinação de imunidade após doença ou vacinação. Interpretação clínica: A IgM positiva durante a infecção aguda, vacinação ou, raramente, por reinfecção, e pode permanecer positiva por período maior do que um ano. IgG reagente indica imunidade adquirida após doença ou vacinação. Resultados falso-positivos ou indeterminados podem ocorrer por reações cruzadas com outros antígenos, especialmente outros vírus. Jejum não necessário exames
RUBÉOLA - Anticorpos IgM Uso: diagnóstico de infecção aguda de rubéola. A rubéola é uma doença sistêmica, transmitida por inalação de gotículas infectantes. É moderadamente contagiosa; um ataque geralmente confere imunidade permanente. O quadro clínico da rubéola é de difícil distinção entre outras doenças virais. O diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas pelo isolamento do vírus ou por testes sorológicos. A principal importância da rubéola consiste no seu efeito devastador sobre o feto no útero. A infecção durante gravidez, particularmente no primeiro trimestre, pode resultar em morte fetal ou a ""síndrome de rubéola"", um espectro de defeitos congênitos que incluem catarata, surdez, glaucoma, doença de coração congênita, e retardamento mental. Aproximadamente 10-20% dos recém-nascidos infectados no útero não sobrevivem além do primeiro ano de vida. O aparecimento de anticorpos IgG e IgM está associado com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Os anticorpos IgM se tornam detectáveis em poucos dias após o começo dos sinais clínicos, atingindo o pico máximo após 7 a 10 dias. Anticorpos do tipo IgM no soro de um recém nascido sugerem infecção congênita, uma vez que os mesmo não atravessam a barreira placentária. Em gestantes com níveis baixos de IgM, sem história clínica da doença, deve-se utilizar o teste de avidez de IgG. Se a infecção for aguda, os anticorpos são de baixa avidez (menor que 40%); se a infecção ocorreu há mais de 3 ou 4 meses, a avidez será maior que 60%. É possível, para comprovar a fase aguda, realizar uma pesquisa do vírus por PCR no líquido amniótico.