Síndrome Gaucher (N370S,L444P,R463C - GBA) nível 1
O diagnóstico da doença de Gaucher se baseia na demonstração da deficiência enzimática da enzima beta-glucocerebrosidase com acumulo de glicosilceramida (GlcCer, glucosylcerebroside) intracelular em leucócitos ou outras células nucleadas. A identificação das mutações no gene GBA é válida como informação adicional, porém não deve ser usada como diagnóstico em vez da dosagem enzimática. A frequência de portador e a incidência da doença foram estimadas em 1/11 e 1/450 entre os judeus Ashkenazi. Tem sido cada vez mais difícil categorizar os acometidos em um dos três tipos clássicos da doença, sendo a principal diferença a presença e grau da função neurológica. A mutação N370S é a mais comum entre os pacientes judeus Ashkenazi com a doença tipo I. Indicações: Avaliação de mutações do gene GBA Interpretação clínica: Quatro mutações puntiformes no gene beta-glicosidase ácida (GBA) no cromossomo 1q21 são responsáveis por 96% das mutações que causam doença de Gaucher na população de judeus Ashkenazi. A maioria das mutações podem ser encontrados em pacientes com diferentes formas da doença, d emodo que o fenótipo é determinado, principalmente, pela combinação de mutações de ambos os alelos, de modo que a predição do fenótipo a partir dos dados genotípicos tem utilidade limitada. Na ausência de história familiar de doença de Gaucher, o resultado negativo diminui o risco de ser portador para 1 em 11 a 1 em 170.