Síndrome Wolfram (WFS1) - sequenciamento
Gene: WFS1 Mutações: SEQUENCIAMENTO A síndrome de Wolfram (SW) é uma doença neurodegenerativa rara caracterizada por: diabetes melito tipo I, diabetes insípido, atrofia óptica e sinais neurológicos. O critério mínimo necessário para a determinação da SW é a associação de diabetes melito do tipo I de surgimento juvenil, sem anticorpos, e que aparece normalmente durante a primeira década de vida, com o surgimento de uma atrofia óptica bilateral, que aparece depois da segunda década. A atrofia óptica afeta somente a visão periférica. Em torno de 70-75 % dos pacientes também desenvolvem o diabetes insípido e dois terços dos doentes apresentam surdez neurossensorial de grau variável que afeta as altas frequências. É transmitida de uma forma autossômica recessiva. Foram identificados dois genes responsáveis: WFS1 (4p16.1) e o gene CISD2. As mutações de CISD2 foram identificadas somente em três famílias consanguíneas de origem jordaniana. As mutações de WFS1 são responsáveis pela maioria dos casos de SW (a maioria das mutações localizadas no éxon 8). Jejum não necessário exames Síndrome X frágil (FMR1) - screening A síndrome do X Frágil é caracterizada por um moderado retardo mental em homens e um retardo suave em mulheres. Os homens podem apresentar cabeça e rosto alongados, testa e queixo proeminentes e grandes testículos (após a puberdade). É comum também um comportamento anormal, incluindo, às vezes, autismo. Pelo menos em 96 % dos casos, a causa da síndrome é a expansão de um triplete polimórfico (CGG) localizado no promotor do gene FMR1 no cromossomo X. Nos casos em que há expansão do triplete na faixa de mutação completa (em que as sequências são geralmente muito longas para serem amplificadas por PCR) e em aproximadamente 30 % das mulheres normais em que os dois alelos apresentam o mesmo tamanho, é necessária uma PCR de metilação (mTP-PCR) ou, eventualmente, uma análise por Southern Blot, para determinar o tamanho do alelo e o padrão de metilação associado à mutação completa. É recomendada a análise direta do DNA para confirmação do paciente com ou sem histórico familiar relacionado. O teste é realizado em pacientes com antecedentes familiares, como o caso de diagnóstico pré-natal do feto de uma família com uma repetição trinucleotídica conhecida. Os homens e as mulheres portadoras de pré-mutação têm o risco de desenvolver a síndrome X frágil tremor ataxia (FXTAS). Jejum não necessário exames
SÓDIO É um cátion presente em grande quantidade no líquido extracelular. Suas variações, seja por redução (hiponatremia) ou por aumento (hipernatremia), provocam também alterações na osmolaridade sérica. Seu poder osmótico lhe proporciona capacidade de distribuição da água corporal. Níveis abaixo de 120mEq/L resultam em alterações neurológicas que vão desde fraqueza muscular a alterações de comportamento, distúrbios de equilíbrio e coma. Indicações: Avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido básicos. Interpretação clínica: Causas de hipernatremia: desidratação, situacões que provocam perdas líquidas por via gastrointestinal (por exemplo, vômitos), pulmonar (hiperpnéia) ou cutânea (por exemplo, sudorese excessiva); situações que aumentam a diurese, diabetes insípidus, diabetes insípidus nefrogênico, diabetes mellitus, diuréticos, fase diurética da nefrose tubular aguda, diurese que se segue à obstrução do trato urinário, nefropatia hipercalcêmica, nefropatia hipopotassêmica, administração excessiva de sódio (iatrogênica), hipernatremia essencial, devido a lesões hipotalâmicas. Causas de hiponatremia: hemodiluição (a osmolaridade sérica está diminuída), medicamentos diuréticos (por exemplo tiazídicos), insuficiência cortical suprarrenal, nefropatia com perda de sal, secreção insuficiente de hormônio anti-diurético. Falsa hiponatremia (a osmolalidade do soro está normal ou aumentada): hiperlipidemia, hiperglicemia (a concentracão do sódio sérico diminui 3 mEq/L por cada 100 mg/dL de aumento da glicemia). "